Orgulho e Preconceito - Jane Austen

Ah vamos falar de clássicos?? Um livro publicado a mais de 200 anos atrás. 

 


Título: Orgulho e preconceito 
Autor:  Jane Austen 
Páginas: 576 pg. A minha é uma edição comentada.
Editora:
Penguin E Companhia Das Letras
Ano de Publicação:
2011.
Motivos para ler:
Gosta de clássicos? Leitura Obrigatória. 
Motivos pra não ler: Não se interessa por clássicos ou prefere leituras contemporâneas.
Analise de capa:
Duas moçoelas que devo concluir que sejam Elisabeth e Jane Bennet, representadas em uma pintura, já que não existia fotografia naquela época.

A chegada de um jovem solteiro e rico à vila de Longbourn causa um grande alvoroço na família Bennet, cujas cinco filhas – a bela Jane, a sensata Elizabeth, a culta Mary, a imatura Kitty e a desvairada Lydia – foram criadas com um único propósito na vida: encontrar um bom marido. Orgulho e preconceito, livro que a própria autora considerava “seu filho mais querido”, foi publicado originalmente em 1813, e atravessou os séculos dotado de uma assombrosa vitalidade. Além de uma das mais comoventes histórias de amor já escritas, é uma brilhante comédia de costumes e um estudo profundo da sociedade de seu tempo. A plena compreensão do mundo feminino e o domínio da forma e da ironia fizeram de Jane Austen uma das mais notáveis e influentes romancistas de sua época. A obra Orgulho e preconceito ganhou oito adaptações para a televisão e o cinema, sendo a mais recente estrelada por Keira Knightley e Matthew Macfadyen.


Se eu soubesse que Jane Austen tinha um humor sarcástico já teria procurado por esse livro a muito tempo.
O livro conta a história dessa família que só tem filhas mulheres, 5 pra ser exatas. Jane de beleza elogiável. Elizabeth a dona da razão, preferida de seu pai. Mary, leitora voraz, dona de pensamentos inteligentes, Kitty que seguia muito sua outra irmã Lydia, que era maluquinha.
Eles moram em uma vila rural, vamos chamar assim. Com a chegada de um jovem, solteiro, e principalmente rico, nessa vila, causa uma comoção geral na família Bennet, a senhora Bennet mesmo quase tem um infarto do coração. Ela tem a certeza de que uma de suas filhas conseguirá agarrar o herdeiro e começa a bolar planos como esperado de uma boa mãe casamenteira.
Um baile de apresentação é dado, nada comparado aos de Londres, mas muito mais animado e lá senhor Bingley vendo a Bela Jane, não resistiu a dançou com ela não uma, mas DUAS vezes!!!! Isso demonstrava um interesse gigante da parte dele, e Jane ficou toda derretida por ele.
Senhor Bingley não veio só, trouxe a irmã, uma moça muito nojentinha e senhor Darcy que pela cara e modos, era orgulhoso e se sentia superior a maioria das pessoas ali. Elizabeth Bennet, sentada esperando algum cavalheiro chama-la pra uma dança escuta uma conversa de Darcy e Bingley justamente sobre ela, onde Darcy se recusava a chamar uma moça rejeitada por cavalheiros a dançar, sendo que ele mesmo não dançou muito, exceto com a senhorita Bingley.
Ai uma guerra silenciosa é declarada da parte de Elizabeth contra Darcy. E as coisas começam a ficar interessantes, aparentemente Darcy parece ser pior do que se imagina e Elizabeth fica cada vez mais envolvida em descobrir toda a verdade sobre esse senhor misterioso. Acredita que de toda essa raiva vai surgir um amor??? De uma forma super inesperada, pelo menos foi assim pra mim.
Apesar da linguagem mais formal, é um livro bem gostoso de ser lido. E as outras subtramas presentes são bem legais de acompanhar. Você vai notar que Jane (a autora) brinca bastante com a atitude das pessoas da época. Não é a toa que é um livro a frente de seu tempo e considerado um clássico.




O que eu achei?


Confesso que vi o filme primeiro. E adorei. Mas o livro é maravilhoso, a riqueza dos detalhes, a alta formalidade da época, tudo com um toquezinho de sarcasmo ,e fez sorrir a medida que eu lia. Um romance intenso, sim eu só consigo descreve-lo assim. E vários acontecimentos interessantíssimos.
Gosto do romance de Jane e senhor Bingley, mas amo muito mais o de Elizabeth com Darcy. Um romance entre diferentes formas de pensar, e diferente classes de pessoas, apesar do preconceito e do orgulho de ambos, consegue ser avassalador. E a relação de Elisa com o pai é algo admirável também. A mãe dela é engraçadíssima, tudo o que uma louca mãe casamenteira da época devia ser. Tem personagens criados para odiarmos e amarmos.
Vale muito a pena dar uma chance a clássicos. Pra sair um pouco da zona de conforto e quem sabe não ampliar seu gosto literário, esse ano eu li muitos clássicos, e estou adorando a experiencia. Principalmente de Jane Austen, que estou querendo ter todos os que ela escreveu. Apesar de esse ser o mais famoso.
Leiam e se deliciem com essa história maravilhosa.
Logo trarei a resenha de Razão e Sensibilidade.

Quotes:

 "Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente."


"A vaidade e o orgulho são coisas diferentes, embora as palavras sejam frequentemente usadas como sinônimos. Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa. O orgulho relaciona-se mais com a opinião que temos de nós mesmos, e a vaidade, com o que desejaríamos que os outros pensassem de nós."


"Mas confesso que a mim nada disso me encanta. Prefiro infinitamente um livro.
- me descrevendo nessa frase."


"- (...) Não tem nenhuma compaixão pelos meus nervos? (diz a esposa)
- Está muito enganada, minha querida. Tenho o maior respeito por seus nervos. São meus velhos amigos. É com consideração que a ouço mencioná-los há vinte anos, pelo menos."




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4 comentários:

  1. Não é o tipo de romance que gosto de ler mas reconheço que ler Jane Austen é indispensável.

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  2. Vi o filme amei!Produções de época são atraentes.

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    1. Eu amoooo!! filmes e livros de época!! <3 só queria aqueles vestidos!!

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