Carrie a Estranha - Stephen King

Depois de it, e por eu já ter visto o filme da Carrie, decidi que não havia mal nenhum em ler o livro... E até que não senti nenhum medão tão grande assim.


Título: Carrie a Estranha
Autor: Stephen King
Páginas: 200 pg.
Editora:
Suma De Letras 
Ano de Publicação:  2013(Brasil)
Motivos para ler: Fãs do King e de terror. Não se decepcionaram.
Motivos pra não ler: Se for muitooooo medroso, e preferir histórias mais leves.
Analise de capa:  Carrie bem louca sentindo seu poder, mas aparentemente nada ta acontecendo kkkk




“Carrie, a Estranha narra a atormentada adolescência de uma jovem problemática, perseguida pelos colegas, professores e impedida pela mãe de levar a vida como as garotas de sua idade. Só que Carrie guarda um segredo: quando ela está por perto, objetos voam, portas são trancadas ao sabor do nada, velas se apagam e voltam a iluminar, misteriosamente. Aos 16 anos, desajustada socialmente, Carrie prepara sua vingança contra todos os que a prejudicaram. A vendeta vem à tona de forma tão furiosa e amedrontadora que até hoje permanece como exemplo de uma das mais chocantes e inovadoras narrativas de terror de todos os tempos. Com tantos ingredientes de suspense, Carrie, a Estranha logo se transformou num enorme sucesso internacional e passou a integrar a mitologia americana.”

Vale lembrar aqui pra você que é medroso, que esse livro é sobre Telecinesia. O poder de mover objetos com a mente. Encarei a Carrie mais como um X-Men que o professor Xavier não encontrou, do que como um ser do mal. Na realidade, ela tinha tudo para ser uma garota adorável. Se não fosse a louca da sua mãe. Acho que o que mais da medo nesse livro é a loucura da mãe da moça.
Ela é reprimida de uma forma assustadora, e por não saber se impor sofre na mão dos colegas de escola que são babacas e gostam de diminuir os outros para se sentirem por cima.
Carrie desde criança foi anormal, mas com uma mãe louca e religiosa ela não amadureceu como se devia, menstruou pela primeira vez aos 16 anos, para horror de sua mãe que a achava um tipo de santa.
Esse incidente da menstruação acabou ferrando com uma guria que incitou a violência contra Carrie, ela decide então se vingar da Carrie (???? faz um não mulhé). Susan que também participou da violência se sente culpada, e quer se retratar com Carrie. No meio de tudo isso temos Carrie, desvendando seus poderes, e o livro trazendo noticias de jornais e estudos do caso de Carrie que ficou famoso pela grande tragédia que se tornou. Parece super real, a forma como os fatos são expostos no meio dos relatos do que realmente aconteceu antes e depois da fatídica noite do baile de formatura.
Quando Carrie em fim enfrenta sua mãe e aceita seus poderes como parte de sua vida para ir a um baile com um menino que a convidou, está no ápice de sua felicidade. Que será destruída! O final não é feliz para Carrie, nem para quem a cerca.



O que eu achei?

Lendo o livro eu simpatizei muito com a Carrie, e tive muita pena dela. muita mesmo.
Quanta coisa incrível Carrie poderia fazer com seu poder. Mas ela foi tão reprimida pela mulher odiosa que era a mãe dela. Tem descrições que a mãe dela faz sendo asquerosas e nojentas. Ela é odiosa. Tem um amor/ódio doentio pela filha, e por si própria. Ela inventava as próprias crenças e falava coisas loucas e sem sentido algum. Bom claramente ela tinha um distúrbio mental sério.
As pessoas retratadas por King são cruéis, de um jeito que você pensa que é difícil ter gente que age assim, mas que se você comparar com o que passa de tragédia na Tv, você se convence que realmente ele descreve a crueldade como ela é. Isso é muito presente tanto nesse livro, como em It a Coisa. É uma leitura que te prende, mas não te deixa bem. No fim o monstro não era a Carrie e sim as pessoas que a rodeavam.

Aqui alguns quotes:

"Carrie tinha algum tipo de poder, mas ela era como eu, como qualquer um de vocês. Ela tinha esperanças e tinha medos. E nós a pressionamos. E você só pode pressionar alguém até um certo ponto... antes de quebrar."

 

"Ela não era um monstro. Era só uma garota."

 

“Mas a expressão ‘sinto muito’ é o xarope das relações humanas. É o que se diz quando se derrama uma xícara de café ou se joga uma bola fora numa partida de boliche com as garotas da turma. Mas sentir realmente o que aconteceu é raro como o amor verdadeiro”

  

 

Já leu algo do Mestre King?? Ou quer ler? Esse mês eu acho super propicio iniciar...

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7 comentários:

  1. Carrieta nossa Carrie com uma mãe fanática, foi criada quase numa bolha e achando que tudo era pecado. Concordo que se ela tivesse sido orientada por um prof Xavier da vida, provavelmente teria tido outro caminho. Adoro o livro e o tio King ❤

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    1. Queria um final diferente!! Fiquei tão feliz com sue comentário... sabia que foi você e a Carol que me inspiraram a ler King??? <3

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  2. Que medo desse livro! Haha Adorei sua foto!

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  3. Ahhhhhh como adoro suas resenhas, elas são incríveis!!! =D
    Assisti o clássico de 1976 e o remake de Carrie, por incrível que pareça..ainda não li o livro :P pretendo ler os outros títulos menos conhecido de S.K para depois ler os mais "famosinhos".

    Beijos!!

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    1. AAAAAA que máximo!!! Adorei sua ideia!! Eu tinha medo de ler o King kkk mó besteira a minha...

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  4. Lembro que esse foi o meu primeiro contato com o autor há alguns anos atrás.
    Gosto do filme, clássico e o livro é um dos meus favoritos <3

    Sai da Minha Lente

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